Morreu nesta terça-feira, aos 90 anos, a atriz Lea Garcia. Ela estava no Festival de Gramado, onde seria homenageada pelo conjunto da obra com o troféu Oscarito e daria uma coletiva de imprensa nesta tarde com a atriz Laura Cardoso. A informação da morte foi confirmada pelos familiares de Léa, nas redes sociais. Léa sofreu um infarto agudo do miocárdio nesta manhã, foi atendida no hotel onde estava hospedada e encaminhada a um hospital da cidade. Estava acompanhada do filho, Marcelo.

“É com pesar que nós familiares informamos o falecimento agora na cidade de Gramado no @festivaldecinemadegramado da nossa amada Léa Garcia”.

A carioca Léa Lucas Garcia de Aguiar estreou nos palcos aos 19 anos de idade, na peça “Rapsódia Negra”, de Abdias do Nascimento. Foi o intelectual e criador do Teatro Experimental do Negro (TEN), inclusive, que viu seu talento quando a conheceu no ponto do bonde, em 1950, na praia de Botafogo.

Léa esteve no elenco de sucessos da TV Globo como “Selva de pedra”, de Janete Clair, exibida em 1972, e “Escrava Isaura”, adaptação de Gilberto Braga para a obra de Bernardo Guimarães, no ar em 1976. Nesta novela, fez sua primeira vilã e sofreu represálias na rua.

Na Manchete, fez parte de “Dona Beija”, em 1986, escrita por Wilson Aguiar Filho, “Tocaia grande”, de Duca Rachid baseado na obra de Jorge Amado, exibida em 1995, e “Xica da Silva”, de 1996, escrita por Walcyr Carrasco.

Nos anos 2000, participou ainda de “O Clone”, em 2002, novela de Glória Perez na TV Globo; “A Lei e o Crime”, em 2009, de Marcílio Moraes para a Record; a série do Globoplay “Assédio”, em 2018, escrita por Maria Camargo, entre outras participações. No dia 25 de agosto, entra no ar no Canal Brasil “Vizinhos”, um de seus últimos trabalhos.

Léa estava cotada também para participar do remake da novela “Renascer”, de Bruno Luperi, baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa, que estreia depois de “Terra e paixão”, no horário das 21h da TV Globo.

Foto: Reprodução/Instagram

leia a matéria completa no O Globo