O Tribunal de Contas da União ( TCU ) deve decidir nesta quarta-feira (15) o destino das joias de R$ 16,5 milhões enviadas pela Arábia Saudita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua mulher, Michelle Bolsonaro .

É esperado que o plenário determine a devolução dos acessórios e escolha qual órgão ficará responsável pela guarda do acervo até a Corte tomar uma decisão final.

Entre as opções de locais para ficar com as joias, estão a Receita Federal, a Presidência da República ou a Polícia Federal.

O ministro responsável pelo caso, Augusto Nardes , deverá reformar a decisão que tomou na semana passada, em que permite que Bolsonaro permaneça com as peças, desde que não as vendesse ou utilizasse.

No entanto, a decisão de Nardes não agradou os outros ministros, que esperavam uma determinação de devolução imediata das joias.

Sem uma decisão ainda tomada, a defesa de Bolsonaro se ofereceu na segunda-feira (12) para devolver as joias ao TCU.

“O peticionário em momento algum pretendeu locupletar-se ou ter para si bens que pudessem, de qualquer forma, serem havidos como públicos”, declarou a manifestação assinada pelo advogado Paulo Amador da Cunha Bueno.

O kit é composto por um relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gold, anel e um rosário rosa gold, todos da marca suíça Chopard.

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