Com o aumento do desgaste público, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, sinalizou que pretende se afastar do cargo até o final das investigações sobre supostas irregularidades na pasta.

Segundo relatos feitos à CNN Brasil por integrantes do governo, a decisão deve ser anunciada até terça-feira (29). O objetivo seria evitar um prolongamento do desgaste sobre o presidente Jair Bolsonaro.

Neste final de semana, segundo interlocutores do presidente, o ministro conversou com Bolsonaro sobre o assunto. Na conversa, o presidente teria afirmado que pretende deixar no comando da pasta um nome técnico.

O principal cotado é o secretário-executivo da pasta, Victor Godoy Veiga, auditor de careira da CGU (Controladoria-Geral da União).

O objetivo é evitar que o posto seja assumido por um nome indicado pelo bloco do Centrão, mantendo a pasta sob o controle do setor ideológico do governo federal.

Em áudios obtidos pelo jornal “Folha de S.Paulo”, Ribeiro afirma que recebeu um pedido do presidente para que a liberação de verbas da pasta seja direcionada para prefeituras específicas a partir da negociação feita por dois pastores evangélicos que não possuem cargos no governo federal.

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