O Deputado Estadual Requião Filho recebeu esta semana a resposta do pedido de informações protocolado em fevereiro, endereçado à Secretaria de Segurança Pública do Paraná, a respeito de impasses envolvendo a categoria.

Em relação às denúncias de que haveria armamento e munições estocadas há bastante tempo, e que não teriam sido entregues a tropa, a SESP diz que a polícia aguarda a liberação do Exército Brasileiro do referido armamento, para distribuição e efetivo uso dos policiais paranaenses. No entanto, também informou que não há coldres suficientes para todas aa novas pistolas.

Quanto a falta de pagamento de jornadas extras, acusada por alguns policiais militares, a secretaria contraria esta afirmação. Conforme o documento encaminhado, o valor pago seria de R$ 180,00 por escala para cada profissional que cumpre determinada atividade, de forma voluntária, respeitando a forma, limites e os demais procedimentos previstos na legislação.

Por fim, uma das reclamações veio dos candidatos que prestaram prova para a PCPR, e questionam a cláusula de barreira prevista no último edital. Conforme a resposta da Secretaria, não há como alterar o que foi estabelecido na publicação das regras, divulgada antes do processo seletivo. Ou seja, mesmo que o número de habilitados que atingiram a nota mínima seja expressivo, conforme o edital, apenas, os candidatos com as maiores notas (500 para papiloscopistas e 2000 para investigadores), seguem na seletiva.

 

“Temos recebido um grande número de reclamações da PMPR quanto ao tratamento conferido à tropa, pelo Comando Geral da PMPR e pela própria SESP. Além disso, temos recebido vários questionamentos sobre o concurso da Polícia Civil. Diante disso, como deputado estadual, tenho dever de fiscalizar e questionar a Secretaria, e continuarei cobrando, a fim de compreender os atos administrativos adotados e esclarecer as denúncias recebidas”, declarou o deputado.

Por: Requião Filho  Foto Orlando Kissner / ALEP