A Polícia Federal deflagrou, nesta manhã (23/11), a Operação Banco Paralelo, que visa desarticular organização criminosa que atuava com a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes diversos.

A operação trata-se da segunda fase da Operação Fluxo Capital, deflagrada em fevereiro deste ano, e decorreu da necessidade de continuidade das apurações em razão da identificação de novos integrantes da organização criminosa até então desconhecidos, bem como a identificação de diversos bens móveis e imóveis que foram adquiridos total ou parcialmente com dinheiro oriundo da ORCRIM investigada.

Assim como na fase anterior, mais uma vez ficou demonstrado que o controle da movimentação do dinheiro ilícito da ORCRIM era feito no Paraguai, através de doleiros donos de casas de câmbio naquele país.

Nesta segunda fase, a Polícia Federal foi às ruas para cumprir sete mandados de busca e apreensão. Também foram deferidos o sequestro dos diversos bens móveis e imóveis supramencionados, cujos valores estimados ultrapassam R$ 30 milhões, além do bloqueio de valores e contas bancárias e a suspensão dos CNPJ’s das empresas envolvidas.

O nome da operação faz alusão ao fato de a organização criminosa atuar à margem do sistema financeiro nacional para a movimentação de vultuosa quantia de dinheiro. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

da Agência PF