Conheça os projetos de lei que causaram indignação no Mandato Coletivo do partido

 

Três projetos de lei (PLs) que tramitam na Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) foram classificados como “pacote da maldade” pelo Mandato Coletivo do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Em texto publicado na última quinta-feira (15), nas redes sociais, o coletivo afirma que os projetos são um “claro ataque aos ponta-grossenses”.

“Todos os PLs são passíveis de inconstitucionalidade e nos colocam na posição de debater a ideologia podre bolsonarista em um momento em que deveríamos focar esforços em debater temas realmente importantes para Ponta Grossa”, observa o mandato, destacando que os PLs “atentam contra o estado laico, os direitos da comunidade LGBTQIA+, os professores e os artistas”.

Os projetos que formam o “pacote da maldade” seriam o PL 116, de autoria do vereador Leandro Bianco (Republicanos), que isenta imóveis usados para cultos religiosos do pagamento de taxas públicas; o PL 117, de autoria de Bianco e do Pastor Ezequiel (Avante), que proíbe o uso da “linguagem neutra” nas escolas de Ponta Grossa; e o PL 122, de autoria de Ezequiel, que, segundo o PSOL, censura o conteúdo de editais culturais que utilizem verba pública e proíbe a educação sexual nas escolas.

Inicialmente, o “pacote da maldade” também incluía o PL 120, de autoria de Bianco, Ezequiel, Missionária Adriana (Solidariedade), Felipe Passos (PSD) e Leo Farmacêutico (PV), que proibia a chamada “ideologia de gênero” nas escolas, mas o projeto foi retirado por receber parecer contrário da Comissão de Legislação Justiça e Redação(CLJR).

No vídeo a seguir, publicado nas redes sociais, os membros do Mandato Coletivo do PSOL dão mais detalhes sobre o “pacote da maldade” (se preferir, vire o celular na horizontal para uma melhor visualização):