Imagine encontrar uma meia cheia de dinheiro no terreno de casa. E logo depois, encontrar um maço, também com muitas notas. Foi o que aconteceu com uma moradora do bairro Boqueirão, em Curitiba, nesta quinta-feira (08). Acontece que, segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela mulher, nem a meia e muito menos o maço de dinheiro encontrado no terreno ficaram com ela. Um vizinho, que é investigador de polícia, apareceu na porta da casa dela dizendo que o dinheiro era de uma apreensão e ela precisava devolver. O caso foi parar na Corregedoria da Polícia Civil.

Vamos lá que a história é longa: De acordo com o Boletim de Ocorrência, a mulher estava limpando o terreno e encontrou uma meia com uma quantidade de dinheiro que não chegou a contar. Nem deu tempo porque logo o vizinho investigador apareceu na porta dizendo que ela tinha que devolver. O argumento foi que o dinheiro era de uma apreensão policial. A mulher devolveu e voltou a limpar o terreno.

Logo, ela encontrou um maço de dinheiro e, desta vez, contou: ali tinha R$ 26 mil. Imaginando que seria também da tal apreensão, foi até a casa da esposa do investigador, sua vizinha, e entregou o maço. Mas daí, segundo o relato da moradora, a vizinha disse que ali estava faltando dinheiro e deu uma hora pra ela devolver.

Intimidada, a moradora chamou a Polícia Militar e registrou o Boletim de Ocorrência. Os PMs então foram até a casa do investigador e lá só encontraram o filho dele, que nada sabia.

Dentro do carro na garagem, viram pela janela um maço de dinheiro. O volume foi apreendido e, por telefone, o investigador disse que tudo era um mal entendido.

Resultado: a Corregedoria da Polícia Civil foi acionada para investigar o caso e o dinheiro localizado no carro foi apreendido. A moradora disse que só foi honesta e não pegou nada que não era dela.

Polícia Civil

Em nota, a Polícia Civil disse que está investigando o caso. Juntamente com a investigação criminal, a PCPR está apurando os fatos em procedimento administrativo. Caso sejam comprovadas condutas irregulares, por parte do servidor, este pode ser demitido. A PCPR não coaduna com desvios de conduta e atua rigorosamente para puni-los.

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