Faltando menos de um mês para o fechamento do cadastro eleitoral, em 4 de maio, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) reforça a importância da participação de todas e todos nas Eleições 2022.

Conforme a Constituição (art. 14 § 1º), o voto é facultativo para analfabetos, jovens de 16 e 17 anos e pessoas com mais de 70 anos. Mas quem tem 15 e completa 16 até o dia 2 de outubro, data do primeiro turno das Eleições 2022, também pode votar, desde que tire o título até o fechamento do cadastro, em 4 de maio.

Todo o procedimento para tirar o título ou regularizar pendências pode ser feito pela internet.

Cidadania plena

O presidente do TRE-PR, desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, afirma que a Justiça Eleitoral está caminhando ao encontro do eleitorado. “Está realmente mostrando a necessidade de todos participarem dessa grande festa democrática que efetivamente é a eleição. Nesse sentido, a Justiça Eleitoral está se dirigindo aos quilombolas, àqueles maiores de setenta anos que têm dificuldade em se locomover e está também em direção à juventude”, ressalta.

As Eleições Gerais de 2022 acontecem no dia 2 de outubro (primeiro turno) e no dia 30 de outubro (se houver segundo turno).

Todas as gerações

Para a jovem paranaense Sofia Kreuz, de 17 anos, participar das Eleições pela primeira vez é uma forma que encontrou de tornar a política parte do seu dia a dia. “Nesse ano, que vou votar pela primeira vez, estou indo atrás de entender como funciona o processo eleitoral e estou formando opiniões sobre assuntos que não eram discutidos no meu convívio social e assim, escolher candidatos que representem o meu pensamento”, explica.

A jovem, que também se inscreveu para trabalhar como mesária voluntária durante as Eleições, acredita que cada brasileiro tem uma vivência diferente e o voto é a maneira que temos pra melhorar essa realidade

Sofia vai seguir os passos de seus avós, Maria Terezinha e Romeu Kreuz, que aos 82 anos irão votar no dia 02 de outubro, pois vêem no exercício do voto uma oportunidade de cumprir com o seu dever cívico. “Acho que nós devemos cumprir nosso dever cívico enquanto podemos”, explica Romeu, que é eleitor desde 1958. Sua esposa, Maria Terezinha, que nunca deixou de votar, explica que irá “cumprir com o meu dever com a democracia nas Eleições deste ano”, garante.

do TRE-PR