Presidida por Ricardo Zampieri (REPUBLICANOS), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) começa a ouvir nesta semana testemunhas e envolvidos na investigação sobre o Estar Digital em Ponta Grossa. A primeira oitiva acontece na quinta-feira (25) e irá ouvir três servidores da Prefeitura. A CPI busca investigar os custos na digitalização do Estacionamento Regulamentado (EstaR).

Segundo Ricardo, a investigação será rápida e rígida. “Acompanho o processo de digitalização desde o começo e, apesar de ser positivo, os custos da mudança nos preocupam muito. Vimos decisões questionáveis e custos altíssimos sendo publicados em Diário Oficial. Recebemos muitas denúncias e isto precisa ser apurado, afinal, queremos entender se houve o cuidado adequado com o dinheiro público”, disse Zampieri.

O presidente da CPI destaca ainda que a mudança parece ter sido pautada mais pela pressa do que pelo bem-estar e acesso da população ao serviço. “Além dos custos excessivos, o que nos preocupa também é a contrariedade da Prefeitura em tornar o sistema acessível e permitir a retomada dos bloquinhos de papel. É preciso entender o real motivo dessa posição”, conta.

Os membros da CPI questionam os valores do contrato público firmado entre a Prefeitura e a empresa Cidatec Tecnologia, responsável pelo sistema. “O gasto com os pontos de venda, problemas na implantação e até possíveis prejuízos ao cidadão e usuário são possibilidades que nos preocupam e que precisam ser investigadas de perto”, afirma Zampieri.

Composição e oitivas

Além de Zampieri, a CPI é composta por Valter José de Souza, o Valtão, Sargento Guiarone, Vinícius Camargo e Pastor Ezequiel. Nesta quinta-feira (25), o grupo ouvirá os servidores Milena de Campos Mello, Scheila Trieveiler e Heliton Tiago dos Santos

Informações/Imagem: Assessoria de Imprensa/CMPG