A Superintendência de Meio Ambiente da Prefeitura de Castro em parceria com o Instituto Água e Terra do Paraná (IAT), Sanepar e Guarda Municipal está investigando a morte de peixes no Rio Iapó. Desde o último domingo (5), apareceram peixes de várias espécies agonizando nas margens do rio. A estimativa até o momento é de cerca de uma tonelada de peixes mortos que foram recolhidos e enviados para local adequado.
O incidente causou a interrupção da captação de água para o abastecimento na estação do Rio Iapó, ficando somente o fornecimento por meio das estações do São Cristóvão e Santa Leopoldina.

Segundo a bióloga Adriana Marques Canha, da Superintendência de Meio Ambiente, as possíveis causas para o dano ambiental, além da estiagem, podem ser irregularidades no lançamento de dejetos de animais de leiterias e suinocultura, emissão de efluentes de indústrias instaladas próximas ao leito do rio e principalmente, a ocorrência de queimada nas várzeas do rio na última sexta-feira (3), que provoca a ‘dequada’, que é a alteração da qualidade da água, provocando a morte dos peixes.

A Superintendência e a Guarda Municipal, assessorados pelo Instituto Água e Terra, interditaram as margens do rio para evitar a retirada dos peixes para consumo, uma vez que poderiam estar contaminados e também para proteção da própria população.

Foram coletadas amostras da água, enviadas para análise e os resultados indicarão com maior precisão as causas. “A partir dessa análise, serão evidenciadas as causas e os responsáveis serão devidamente punidos de acordo com a legislação ambiental”, disse Adriana.

Colaboração
Adriana destaca que, infelizmente, quando ocorre um dano ambiental é que as pessoas atentam para a importância de cuidar do meio ambiente. “Havia muitas pessoas indignadas com a situação. A população pode e deve nos ajudar denunciando crimes ambientais para que os órgãos responsáveis possam tomar providências. É dever de todos cuidar, porque o meio ambiente é para todos”, ressaltou.

da assessoria