A Agência do Trabalhador, da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional (SMICQP) registrou no 1º quadrimestre de 2021 um recorde de pessoas colocadas no mercado, nos últimos três anos. Comparado com os anos anteriores, o aumento de trabalhadores inseridos em vagas de emprego foi de aproximadamente 25%. Já em relação às oportunidades oferecidas, comparado com 2019, o incremento foi de 7% e 2020 foi de 17%. O setor de Serviços foi o que mais ofertou vagas de trabalho e que contratou, seguido pelo Comércio, Indústria e a Construção Civil que triplicou as contratações de 2020 para 2021.

Adriano Gonsalves, diretor da Agência do Trabalhador, aponta que entre os setores que mais empregaram nos últimos três anos, está em primeiro lugar o de Serviços. De acordo com os dados do Emprega Brasil, do Governo Federal, em 2019 o segmento ofereceu 43,2% das oportunidades, seguido pelo Comércio com 22%, pela Indústria com 11,9%, e a Construção Civil com 8,1%. Em 2020, o setor de Serviços, já em um cenário de pandemia, reduziu para 38,7% as oportunidades, seguido pelo Comércio com 25,9%, pela Indústria com 15,7%, e a Construção Civil em franca ascensão com 13,2%.

“Neste ano, foi sentida uma reação no setor de Serviços que ofertou 40,3% e também na Construção Civil que fechou com 17,8% das vagas. A Indústria se manteve estável com 15,3% e o Comércio registrou 21,4% das vagas oferecidas no 1º quadrimestre de 2021,”, explica Gonsalves. Ele relata que de acordo com os dados, o Comércio disponibiliza mais oportunidades, mas absorve menos que a Indústria, que oferta menos vagas, mas que contrata mais proporcionalmente.

Quanto à inserção no mercado de trabalho, o diretor conta que em 2019, 40% das colocações foram no setor de Serviços, seguido pela Indústria com 13,2%, pelo Comércio com 11,9% e a Construção Civil com 6%. Em 2020, quase 50% das contratações foram oriundas do setor de Serviços, 21,1% para a Indústria e 6,6% na construção civil. “Já em 2021, quanto às contratações, foi registrada uma reação dos setores da Indústria com chegando a 22,9%, no Comércio com 18,1% e na Construção Civil que triplicou as contratações, subindo de 6,6% para 18,1%. O setor de Serviços foi o único que apresentou redução para 35,9%”, ressalta o diretor.

José Loureiro Neto, secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, comenta que os dados são reflexos do bom momento que vive a economia de Ponta Grossa, mesmo com os impactos da pandemia. “Através da Agência do Trabalhador ofertamos mais vagas do que preenchemos e estes números só crescem, mesmo com algumas variações. Se as empresas estão contratando é porque contam com demanda. Registramos uma ampliação no mercado de trabalho na Indústria, na Construção Civil e mesmo no Comércio que foi duramente prejudicado pela pandemia. Podemos dizer que mesmo com as dificuldades, o desenvolvimento de Ponta Grossa não parou e nossa economia retoma rapidamente”, ressalta o secretário.

da Assessoria