Solução é criada a partir da técnica de enxerto, com mudas de brotos que ficam na copa das árvores adultas; objetivo, segundo especialistas, é estimular o plantio e a conservação da espécie.

 

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolveram uma versão menor de araucária que pode ajudar a salvar a espécie diante dos riscos da extinção e da exploração ilegal.

No lugar de árvores gigantes, que podem chegar a até 50 metros de altura, plantas muito menores, que não passam dos cinco metros.

As mini araucárias nascem a partir da técnica de enxerto, com mudas de brotos que ficam na copa das árvores adultas.

“As araucárias que a gente conhece, a gente só sabe o sexo dela, quando ela começa a produzir. Tanto as mini araucárias quanto as outras araucárias enxertadas, a gente já sabe o sexo, antes de plantá-las no campo. Além disso, nós sabemos a época de produção, o tamanho do pinhão e, ás vezes, até o sabor do pinhão”, diz Ivar Wendling, pesquisador da Embrapa.

 

Contra a extinção, segundo os especialistas, foram investidos anos de ciência e tecnologia. As mini plantas também possuem tempo de produção 50% mais rápido do que as araucárias tradicionais.

Enquanto uma araucária normal leva de 12 a 20 anos para começar a produzir pinhão, as pequenas demoram entre 6 e 10 anos.

Com mais produção e menos tempo para gerar as sementes, as mini araucárias podem ser um estímulo para os produtores rurais, defende Ivar.

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