A influência se revela em costumes, modos de fazer, culinária e hábitos cotidianos que foram totalmente incorporados ao nosso dia a dia.
Por isso da importância em reconhecer os povos indígenas para além deste dia e vê-los como um grupo ativo e em resistência por sua cultura, sua vida e seus territórios.
Em Palmeira, os povos originários que viviam na bacia do rio Tibagi foram imediatamente expulsos pelas expedições militares e com a chegada das tropas de muares e gado vacum. Relatos e vestígios arqueológicos indicam a presença de aldeias em localidades do interior (Santa Bárbara e Faxinal dos Quartins). O rumo inicial tomado pelos kaingang sobreviventes foi buscar refúgio no Campos de Guarapuava que, em 1819, também foram conquistados, fazendo com que os kaingang se dispersassem ainda mais.
Atualmente, os kaingang estão espalhados pelo Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul e constituem o maior grupo originário vivente no Brasil (há populações vivendo na Argentina). São cerca de 30 mil pessoas, vivendo apenas em reservas demarcadas.
Da Secretaria de Cultura e Turismo – Palmeira