O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi internado no domingo (20), no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para retirar uma lesão na laringe, de acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

O diagnóstico da lesão foi feito durante exames de rotina no dia 12 de novembro. Tudo ocorreu bem durante o procedimento e Lula já recebeu alta.

 

 

Os exames indicaram que havia uma inflamação nas cordas vocais do presidente eleito e leucoplasia na laringe. Os exames também mostraram a completa remissão do tumor diagnosticado em 2011. Lula foi atendido pelos médicos Roberto Kalil Filho, Rui Imamura e Artur Katz.

A leucoplasia é uma condição em que pequenas placas brancas ou bolinhas surgem na língua e, por vezes, no interior das bochechas ou nas gengivas. A maioria das manchas de leucoplasia é benigna, mas algumas mostram sinais precoces de câncer. Mesmo não sendo uma “emergência”, segundo especialistas, a leucoplasia requer acompanhamento médico, pois pode evoluir para um câncer, ainda que as chances disso ocorrer sejam de uma em dez.

Boletim médico que foi divulgado em 12 de novembro demonstrava que Lula se submeteu a exames de imagens – ecocardiograma, angiotomografias e PET scan – “que estão normais e seguem mostrando completa remissão do tumor diagnosticado em 2011”. O mesmo boletim explicava que o exame de nasofibroscopia mostrava alterações inflamatórias decorrentes de esforço vocal e pequena área de leucoplasia na laringe.

A rouquidão demonstrada por Lula desde a campanha, em agosto, já preocupava aliados. Naquele momentos, aliados do então candidato a presidente diziam que o excesso de rouquidão do petista tinha relação com os próprios eventos de campanha e com um refluxo gástrico. Lula faz exercícios regularmente com um fonoaudiólogo.

Desde o diagnóstico com câncer, Lula se submete regularmente a exames de rotina e divulga os resultados, a fim de dar transparência a seu estado de saúde, destaca a colunista.

Foto: Arquivo

Com informações da Folha de S. Paulo