O novo formato se deve às restrições provocadas pela pandemia do Covid 19, mas em nada prejudicou o aproveitamento da formação. As falas se estenderam, nos três dias, das 19h30 às 22 horas, com a abertura feita na terça-feira pelo bispo dom Sergio Arthur Braschi (que participou de casa), pastor Diego Biehl, da Igreja Luterana Bom Pastor, e Antônio Portela, coordenador diocesano da Campanha da Fraternidade. Nesta primeira noite, entre 125 e 130 pessoas acompanharam as exposições, pelos dois canais, participando, inclusive, com comentários e perguntas. Dom Sergio seguiu a formação até o final.

Wagnilda Minasi e Ricardo Gomes, do Setor de Ecumenismo da Diocese de Ponta Grossa, fizeram uma importante apresentação da trajetória das Campanhas da Fraternidade Ecumênicas, com falas centradas e que levaram à reflexão. A assessoria ficou por conta do assistente social e integrante da comissão diocesana da Campanha da Fraternidade, Adrianis Galdino Júnior, que falou sobre o convite deste ano de refletir, aprofundar e promover o diálogo como caminho para a paz. “O objetivo geral é convidar as comunidades de fé e pessoas de boa vontade a pensarem caminhos para superar as valorizações e violência, testemunhando unidade na diversidade”, enfatizou.

Na quarta-feira, a coordenadora diocesana da Campanha da Fraternidade Ecumênica, Íria Portela, apresentou o cartaz da campanha. Os assessores foram padre Joel Nalepa, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, e o pastor luterano Dyego Biehl. As falas demonstraram plena unidade e sintonia entre os dois, comentaram alguns internautas. ” Que maravilha esta formação! Momento de crescimento e experiência, de diálogo, escuta e reflexão. Parabéns ao padre e pastor”, dizia Agostinho Vanderlei Basso. E foram muitos os questionamentos e sugestões, como o de Dyego Emanuel: gostaria que falassem de Pai Nosso ecumênico e dessem exemplo de outras orações ou liturgias e ações ecumênicas que poderíamos fazer ao longo da Campanha da Fraternidade.

Nesta quinta-feira, a professora universitária Maria Iolanda de Oliveira e um representante da Igreja Luterana vão apresentar as pistas de ação. “Vou trabalhar o agir atentando para o texto base e algumas falas dos que nele trabalharam, considerando que são apontamentos do como se pode agir e não do que fazer, pois, isto cada um na sua realidade poderá identificar as demandas e buscar alternativas para atendê-las. Sem, contudo, deixar de explicitar de que o cristão não está descolado da realidade social”, adianta a professora. Em seguida, o presidente da Cáritas Diocesana, Gilson Camilo da Silva, vai falar sobre a Coleta de Solidariedade, que acontece no Domingo de Ramos.

Da assessoria.