A divulgação dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2019 mostrou que o Estado do Paraná saiu do 6º lugar no ranking nacional das escolas públicas para o 3º lugar nas séries finais do Ensino Fundamental, do 7° lugar para 4° no Ensino Médio e do 5° para o almejado 1º lugar nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

O Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa teve uma valorosa parcela de contribuição para este resultado.  A maior nota do Ensino Fundamental – Anos Iniciais ficou com a Escola Municipal José Hoffman, de Ponta Grossa, com nota 8,2. A melhor média do Paraná, nas séries finais do Ensino Fundamental, também foi obtida por uma escola do Núcleo: Leonardo Salata, de Palmeira com média 7.2. No Ensino Médio, o Colégio Pinheiral de Baixo, também de Palmeira, ficou em 8º lugar entre as 10 escolas com a melhor nota no Paraná.

O Núcleo Regional de Ponta Grossa atende 11 municípios: Carambeí, Castro, Tibagi, Piraí do Sul, Palmeira, Porto Amazonas, São João do Triunfo, Ivaí, Ipiranga e Imbituva. Ao todo, são mais de 113 escolas estaduais e das 110 avaliadas, a maioria teve avanço em relação à avaliação anterior, algumas ficando acima da média do Paraná e da média nacional, como é o caso do Colégio Agrícola Augusto Ribas, em Ponta Grossa, com nota 5.5. Contudo, todas apresentaram melhoria no desempenho em comparação com a edição de 2017.

Resultados positivos em Ponta Grossa

Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, Ponta Grossa ficou entre os 10 que mais tiveram avanço nas séries finais do Ensino Fundamental, com média 4.8, atrás somente de Toledo, média 4.9. A média passou de 4.4 para 4.8, o que representa um progresso de 9,09%, ou seja, mesmo não atingindo a meta (5.4), houve avanços nessa modalidade.

Quanto ao Ensino Médio, o município passou de 3.6 em 2017 para 4.5 em 2019, obtendo 25% de aumento, superando a meta projetada 3.8 para essa modalidade. O Ensino Médio deu um salto importante, saindo de uma tendência de queda, de estagnação e de abstenção dos estudantes para um resultado que reflete os esforços que foram empenhados por todas as escolas para buscarem os caminhos para uma educação de qualidade, iniciando por incentivar os alunos a participarem da avaliação, evitando o boicote, comum nas últimas edições.

“Mesmo as escolas que não atingiram as suas próprias metas, tiveram avanços consideráveis, fruto do trabalho sério e comprometido realizado pela equipe diretiva e pedagógica, professores, juntamente com o Núcleo Regional. Importante destacar que esse crescimento aconteceu devido também ao empenho e dedicação dos estudantes, bem como ao compromisso das famílias que atenderam ao chamado da escola e fizeram a sua parte no acompanhamento do desempenho escolar dos seus filhos”, afirma o Núcleo Regional de Educação.

Outro colégio que também teve avanços significativos é Colégio Regente Feijó. Em 2017 não teve média calculada por conta da baixa participação de alunos na avaliação, em 2019 atingiu a média de 4.8, superior à média do Paraná e da média nacional. O mesmo crescimento pode ser observado no Colégio Padre Carlos e Instituto da Educação que na edição anterior também não tiveram média calculada e nesta ficaram acima da média nacional e paranaense.

“Se os resultados poderiam ser melhores? Com certeza, mas não podemos esquecer que na Educação, os prejuízos deixados por anos de esquecimento não são resolvidos de imediato, cada conquista, cada “pontinho” que se eleva ou mesmo só o fato de conseguir manter o índice do ano anterior, é fruto de muitos esforços, muito planejamento, muito fazer e refazer, muito debate, muito convencimento, muitas noites sem dormir, muito envolvimento e questionamentos. Por isso, comemoramos nossos resultados com tanta alegria, pois foram conquistados através do trabalho árduo e resiliente dos nossos professores, da atitude incansável e comprometida de gestores e equipes pedagógicas, das ações desenvolvidas pelas equipes do Núcleo Regional e da SEED, dos pais que acompanharam o desempenho escolar dos seus filhos ao longo dos anos e, principalmente, dos alunos que entenderam que atender ao chamado dos seus professores é cuidar da sua própria formação e do seu futuro”, coloca Luciana Sleutjs, chefe no Núcleo Regional de Educação.

“Diante disso, o NRE/ PG sente-se orgulhoso pela dedicação e compromisso de cada um dos profissionais da sua rede que de alguma forma contribuiu para este resultado. Parabéns sobretudo aos professores e estudantes que acreditaram ser possível fazer a diferença na educação”, declara o Núcleo Regional de Educação.

Da assessoria