Na tarde desta quinta-feira, 22, a reportagem do D’Ponta News conversou com exclusividade com o prefeito Marcelo Rangel sobre a situação do Covid-19 em Ponta Grossa. A entrevista aconteceu no Hospital Regional, após as assinaturas de convênios na ordem de R$ 28 milhões para a área da saúde no município, pelo governador Ratinho Junior.

“Quero iniciar agradecendo. Agradecermos aos profissionais que aqui estão atendendo, colocando suas vidas em risco. Muito obrigado em nome da população de Ponta Grossa!”, disse o prefeito no início da entrevista.

O prefeito falou sobre a importância do Hospital da Criança, que receberá as UTIs pediátricas e a maternidade do Hospital Regional para, entre outras medidas, evitar o contato entre os pacientes infectados com Covid-19, além de permitir a abertura de 20 novos leitos de UTI no Regional. “É hoje dos maiores hospitais infantis do estado do Paraná. É uma conquista que a gente precisa comemorar, e muito!”

O prefeito afirmou que, caso o pico da doença seja maior do que o esperado, o Hospital Bom Jesus está preparado para receber pacientes e é o hospital de retaguarda da Covid-19 na cidade. “Lá nós temos 10 UTIs que podem se tornar exclusivas para Covid, mas no total são 20, ou seja, nós podemos realocar”, afirmou.

Rangel também falou sobre a reabertura do comércio. “Ainda temos uma maratona pra enfrentar, só que com esse mapeamento [sobre as UTIs disponíveis no estado] a gente pode equalizar a abertura do setor produtivo, do comércio, com a nossa estrutura de saúde”, afirmou.

Sobre o último decreto, que trouxe novas determinações possibilitando a reabertura de shoppings centers, academias e atividades religiosas, o prefeito disse que as pessoas leem apenas as manchetes das notícias. “As responsabilidades são muito grandes! Os shoppings têm várias restrições, as igrejas também. Não pense que amanhã já terá culto porque não acontece dessa maneira”, disse. “Será preciso solicitar um projeto à Vigilância Sanitária, que está junto ao COE [Centro Operações de Emergência] e isso é liberado individualmente”, explica. “As sanções para quem desobedece ou coloca em risco a saúde de outras pessoas são severas demais, inclusive com perda do alvará, tanto para igreja, quanto para academia e shoppings”.

Confira a entrevista na íntegra.