Na manhã desta terça-feira (2), o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, voltou a comentar sobre os 330 servidores públicos municipais que teriam recebido o auxílio emergencial de forma irregular.

A Controladoria Geral do Município apurou que, dos 330 funcionários, 267 são estagiários da Prefeitura Municipal. “Isso acaba sendo um aleto. São estudantes que trabalham na Prefeitura e foram cadastrados no CadÚnico para receber o auxílio do transporte público”, conta Rangel.

O prefeito lembra que a Caixa Econômica informou que quem está no CadÚnico recebeu o auxílio emergencial automaticamente “Essa foi a primeira informação que nós tivemos, mas nós estamos avaliando ainda”, alerta.

A Controladoria Geral do Município também identificou que 20 servidores públicos foram contratados recentemente. “Isso quer dizer que eles estavam desempregados, fizeram cadastro, os dados foram enviados para análise e foi aprovado depois que eles estavam admitidos. Não foi por dolo. A gente até entende, é importante fazer justiça”, pondera.

Além disso, três servidores públicos que receberam o auxílio emergencial são pensionistas e não possuem direito ao benefício. Outros 40 funcionários ainda estão em investigação.

“Todas essas pessoas serão investigadas pelo Tribunal de Contas da União e terão problemas jurídicos bem graves. A estabilidade do emprego publico pode estar caindo por terra devido a uma ação irregular com recursos federais”, alerta.

Rangel prometeu uma investigação rigorosa e garantiu que os servidores públicos serão obrigados a devolver os valores recebidos indevidamente. “Uma coisa vocês podem ter certeza: todos os 330 funcionários vão devolver o dinheiro. Será rigorosa essa investigação e esse controle”, frisa.

As informações foram dadas pelo prefeito Marcelo Rangel durante o ‘Programa Nilson de Oliveira, que apresenta na Rádio Mundi FM.

Por DPonta News

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