“Todo material destinado aos presos passa por procedimentos que visam justamente a garantia de não haver ilícitos. Neste caso, a droga estava escondida dentro das bolachas, furadas e recolocadas no pacote estrategicamente para que não desconfiássemos”, contou o chefe da Cadeia, Valdemir Roza dos Santos.

No entanto, a estratégia não funcionou. “Após desconfiarem do conteúdo dos pacotes, os agentes os abriram e encontraram a maconha, dividia em vários pequenos rolos”, contou o chefe da unidade prisional.

Toda encomenda enviada aos presos precisa vir identificada, sendo assim, os dados dessa pessoa é automaticamente repassado à Polícia Civil, para que sejam tomadas as demais medidas cabíveis. Entre outros crimes, ela pode ser condenada por tráfico de drogas. Já o preso a quem seria destinado o pacote responde por falta disciplinar e tem suspenso alguns benefícios.

OUTRAS APREENSÕES – Em todo o estado, entre janeiro e julho de 2020, 1,8 mil celulares e outros 1,8 mil acessórios para os aparelhos (incluindo baterias, carregadores, chips telefônicos e cartões de memória) antes mesmo que eles chegassem até o seu destino final, os presos.

As operações desencadeadas por agentes penitenciários, incluindo os lotados no Setor de Operações Especiais (SOE) e no Grupo de Segurança Interna (GSI), do Departamento Penitenciário ainda apreenderam, neste mesmo período e antes de chegar aos presos, 72 quilos de maconha, quase um quilo de cocaína e 59 quilos de fumo caiçara, entre outras drogas lícitas (como bebidas alcoólicas e cigarro) e ilícitas.

Imagens/informações: Sesp