Uma bebê foi decapitada no momento do parto, no Hospital das Clínicas, no bairro Santa Efigênia, região Centro-Sul de Belo Horizonte, no último dia 1º. A mãe da criança, que estava grávida de 28 semanas, deu entrada na unidade de saúde uma semana antes com pressão alta e inchaço no corpo. Ela teve alta, mas precisou retornar, pois seu quadro não melhorou.
Ao BHAZ, a advogada da família, Aline Fernandes, conta que o feto tinha uma má formação no pulmão. Levando isso em conta, os profissionais avaliaram que ele corria risco de vida e por isso decidiram pelo parto prematuro. A mulher entrou no bloco cirúrgico às 18h de domingo (30), sendo que o marido entrou na sala e a mãe dela ficou do lado de fora, acompanhando pelo vidro. Todo o procedimento só foi acabar na madrugada do dia seguinte, por volta das 3h.
Em um determinado momento do trabalho de parto, após fazer cortes, a médica teria subido nela para puxar a criança. Nesse momento, o bebê teria sido decapitado.
O pai notou o ocorrido e se revoltou, sendo retirado da sala por profissionais que acompanhavam o parto. Aline conta que a médica deu uma anestesia geral na grávida, que acordou somente na enfermaria.
Segundo a advogada, a profissional chegou a pedir desculpas à família e alegou ter sido um “acidente”. O hospital ainda teria sugerido aos familiares que assinassem um termo para afirmar que o bebê já estava morto na barriga no momento do parto.
O caso foi denunciado na ouvidoria do Hospital das Clínicas. De acordo com Aline, a unidade de saúde afirmou que faria a necrópsia por conta própria e arcaria com os gastos do enterro. Após assistência jurídica, porém, a família decidiu encaminhar o corpo ao IML (Instituto Médico Legal).
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