Júri popular foi marcado para ocorrer no dia 25 de junho. Tábata Fabiana Crespilho da Rosa foi encontrada morta em uma área rural em setembro de 2017.

 

O homem acusado de estuprar e matar uma criança de 6 anos há quase dois anos em Umuarama, no noroeste do Paraná, será julgado por júri popular no dia 25 de junho. Conforme decisão da justiça, o julgamento será realizado em Cascavel, no oeste.

O crime ocorreu em setembro de 2017. Tábata Fabiana Crespilho da Rosa foi encontrada morta em uma área rural um dia depois de desaparecer.

No dia que desapareceu, a menina saiu de casa para ir à escola com o irmão, que na época tinha 13 anos. O garoto a deixou em uma padaria que fica na esquina colégio no início da tarde – como fazia todos os dias. Porém, a Tábata não entrou na escola. O desaparecimento foi percebido no fim da tarde, quando a mãe foi buscá-la no colégio.

O acusado, Eduardo Leonildo, foi preso e a notícia gerou uma revolta popular que terminou com a delegacia de Umuarama depredada. Vidros e móveis foram quebrados e sete carros incendiados.

Os presos da cadeia pública aproveitaram o protesto para sair aos poucos das celas. Eles começaram com um pequeno motim e depois se rebelaram, por 17 horas. Ao todo, 260 presos se rebelaram.

O julgamento foi marcado para ser realizado em Cascavel após um pedido feito pela defesa do réu. O advogado alegou que o julgamento em Umuarama causaria comoção popular e Leonildo, que atualmente está preso em Curitiba, poderia sofrer risco de vida.

Conforme a decisão judicial, Eduardo Leonildo será julgado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e por estupro de vulnerável.

A defesa da família de Tábata afirma que o réu também deve ser indiciado por um crime de estupro ocorrido 20 dias antes da morte da menina.

Conforme a advogada, Leonildo abusou de outra menina no Conjunto Sonho Meu. Essa criança, ainda segundo a defesa, o reconheceu depois que as imagens dele foram divulgadas pela polícia.

G1 não conseguiu localizar a defesa do acusado.

Por G1